quinta-feira, março 8

Feliz día da mulher!

Parabéns mulheres. Hoje é o nosso dia!

Não daria pra falar de mulher, sem falar de um icone da moda.
Simbolo de mulher chic e guerreira, que vence as diferenças e chega ao topo!

Isso mesmo Mademoiselle Chanel!

Numa época em que não faltam balanços – da década, do século, do milênio – , uma coisa é certa: o mundo não seria o mesmo não fosse Coco Chanel, a genial costureira francesa que, com inteligência, talento e espetacular senso de marketing, inventou a mulher moderna. Em matéria de roupa, é claro. Quando Chanel nasceu, no fim do século passado, mulher elegante tinha de ter formas opulentas, espremer-se em espartilhos sob vestidões volumosos e equilibrar na cabeça chapéus imensos. Quando Chanel morreu, em 1971, aos 88 anos, a madame de classe era magra e suas roupas sóbrias e bem cortadas – heranças duradouras da estilista cuja trajetória é contada no livro Chanel, Seu Estilo e Sua Vida, da escritora americana Janet Wallach. Num texto meio ufanista, mas abrilhantado por uma bela coleção de fotos de época, cada página é uma descoberta da enorme influência da minúscula Coco, primeiríssima a decretar: 
"A moda muda, o estilo permanece".
Gabrielle (Coco é apelido) nasceu pobre e ficou órfã aos 11 anos – a mãe morreu, o pai sumiu. Foi criada em um orfanato, trabalhou como balconista e, com o firme intuito de subir na vida, pôs-se à caça de amantes, de preferência ricos. Vendo, ninguém diria: Coco Chanel era franzina, quadris estreitos, seios pequenos, carinha simiesca. Compensava com o raciocínio rápido, o olhar ardente, a voz rouca e possivelmente outros atributos, menos publicáveis, que lhe garantiram uma alentada lista de conquistas a vida inteira. O primeiro amante rico, o francês Étienne Balsan, apresentou-a a artistas e cortesãs que se tornariam as divulgadoras iniciais do seu estilo. O segundo, o cobiçado playboy inglês Arthur Capel, instalou-a em Paris e financiou sua primeira loja. Mais adiante, o riquíssimo duque de Westminster a cobriu de jóias e pôs à sua disposição tecelões de primeira. Daí para a frente, o mundo foi de Chanel.


 Chanel nunca se casou, nem teve filhos. Irascível com os funcionários, esnobe até a ponta da franja, foi amiga de gente famosa, como Pablo Picasso, Igor Stravinski, Jean Cocteau e Winston Churchill – que deu um jeitinho para que não fosse presa no fim da II Guerra, por haver passado os anos de ocupação de Paris instalada no hotel Ritz com o amante, um barão alemão. Não escapou do ostracismo, do qual só saiu em 1954 com um grande desfile. A Europa torceu o nariz, mas a imprensa de moda americana adorou. No ano seguinte, a revista Life decretaria: "Ela está influenciando tudo. Aos 71 anos, está trazendo mais que um estilo – uma revolução". Era a insuportável mademoiselle, de volta à velha mas muito moderna forma que marcou sua vida e a de quase todas as mulheres do mundo.



E é com esse texto e esta imagem que quero parabenizar a nós mulheres pelo nosso dia. Que ele sirva de exemplo e que o nosso dia seja todos os dias, e que as diferenças sejam apenas pequenos obstáculos, para nos fazer chegar ainda mais longe!



Cris Lafratta *-*

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